A idéia é gratidão. Gratidão a todos que até aqui tem acompanhado os posts, tem comentado e deixado seus “likes”. Semana passada encerrei o ciclo de 6 posts dobre informações básicas sobre energia solar fotovoltaica. Mais uma vez expresso minha gratidão pelos comentários e “likes” recebidos. É muito bom saber que o assunto desperta interesse e que a gente pode contribuir para levar adiante o ideal de trabalharmos por um mundo melhor hoje. Sabemos que nossas ações hoje definirão nossos resultados para amanhã. Então, comecemos a construir nosso futuro hoje mesmo.
Vamos ao tema de hoje: Quanto custa minha conta de energia?
Atualmente, cada vez mais pessoas aproveitam a facilidade do débito automático para pagar suas faturas de energia. É uma comodidade e tanto, você não precisa se preocupar! O banco cuida para você… não tem mais atraso, nem o medo de não saber onde guardou a fatura… Eu também gosto muito dessa comodidade! Porém, a comodidade que trás o benefício de evitar a ida ao banco, também trás para algumas pessoas a falta de um acompanhamento mais de perto da fatura. E de tempos em tempos, vem aquela sensação de que a fatura está aumentando, sem que você esteja consumindo mais…
A verdade é que sua fatura de energia está aumentando ao longo dos anos e não estou falando do aumento do consumo porque o ar condicionado ficou ligado mais tempo por conta do calor no verão. É um aumento real no valor da energia consumida. Ou seja o kWh está mais caro!
Este número representa o aumento na sua fatura de energia residencial desde 1994 (ano de implementação do Plano Real). Ou seja, se sua fatura mensal de energia era de R$ 100,00 você atualmente você pagaria R$ 697,00 (não considerando aumento no consumo). Isso sem considerar as aplicações das bandeiras tarifárias no período. Considerando a bandeira vermelha no período (acionadas cada vez que as usinas térmicas de geração elétrica são interligadas ao Sistema Interligado Nacional – SIN) o aumento na conta de energia no mesmo período foi de 775%.
Desde 2015 as contas de energia passam a considerar as bandeiras tarifárias para as faturas residenciais. Indicando a possibilidade de aumento do custo de energia em função das condições de geração de eletricidade. Conforme determinação da ANEEL (conforme reajuste anual realizado em março 2017).
Bandeira Verde : condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
Bandeira Amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,020 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos – isto é, R$ 2,00 para cada 100 kWh consumido;
Bandeira Vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,030 para cada quilowatt-hora kWh consumidos – isto é, R$ 3,00 para cada 100 kWh consumido.
Bandeira Vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,035 para cada quilowatt-hora kWh consumido – isto é, R$ 3,50 para cada 100 kWh consumido.
O sistema de bandeiras é aplicado por todas as concessionárias conectadas ao Sistema Interligado Nacional – SIN.
Nota 1: Os valores das bandeiras tarifárias são revisados anualmente pela ANEEL e foram reajustados em março 2017.
O regime da bandeira é anunciado no mês anterior a sua aplicação. Estamos agora em março 2017 sob o regime da bandeira amarela. Abaixo o calendário de divulgação das bandeiras para 2017.
Calendário previsto divulgação de bandeiras – 2017
Fonte: ANEEL
A tarifa de energia elétrica para os consumidores cativos (aqueles que somente podem comprar energia da distribuidora de sua região) é regulada pela ANEEL considerando os seguintes elementos:
Então podemos esperar que estes valores somente tendem a aumentar ao longo do tempo. Recentemente a ANEEL autorizou reajustes para tarifas de eletricidade para diversas distribuidoras.
Abaixo um recorte de notícias dos últimos 6 meses. Então, conforme esperado, o valor da energia elétrica vai continuar aumentando acima do valor previsto para inflação.
Mix de notícias de Nov 2016 a Mar 2017: Aumento na tarifa elétrica
Créditos: g1.globo.com, mercadolivredeenergia.com.br, wp.clicrbs.com.br, em.com.br, Agência Estado e anel.gov.br
A energia solar fotovoltaica, através da geração distribuída, conta em 2017 com mais de 8900 instalações. Demonstrando claramente que é uma alternativa viável para fornecimento de energia elétrica.
Números recentes demonstram que o custo dos sistemas fotovoltaicos tem diminuído e novas formas de financiamento estão surgindo. Cada dia novas instalações estão surgindo e novas formas de contratação estão sendo oferecidas.
Estima-se que até 2023 a taxa de crescimento média composta (CAGR) da energia solar fotovoltaica no Brasil seja de 80%.
O custo da energia solar em US$/Watt tem sido reduzido ano após ano. Veja o estudo realizado pela Bloomberg New Energy Finance que mostra o valor da energia solar ao longo dos anos (por base o mercado internacional).
Crédito: Bloomberg New Energy Finance
Os preços dos módulos fotovoltaicos na década de 70 eram de aproximadamente $ 76/W e ao final de 2016 estavam em torno de $ 0,41/W. Desde 2008 ($3,88/W) os valores reduziram mais de 90%. A expectativa é de uma redução ainda maior no preço devido a uma capacidade excedente nos países produtores de módulos.
De toda maneira que olhamos, vemos que os benefícios da energia solar crescem enquanto os preços dos módulos caem. E em contrapartida os custos da energia elétrica aumentam com um viés de mais aumentos.
A energia fotovoltaica tem se mostrado um importante aliado nas ações de sustentabilidade para o planeta e nas ações de economia com relação aos custos de energia.
Nós da C2 Energia Solar acreditamos que é possível um mundo melhor hoje. Então, não deixe para amanhã o que você pode fazer pelo seu bolso e pelo planeta hoje. Estamos ao seu dispor para ajudar a você a encontrar soluções em energia solar para energia elétrica e para aquecimento.
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