29 de março de 2017
No dia 23 de março de 2017, na cidade de Jülich na Alemanha, começou a brilhar o maior sol artificial do mundo. O Synlight é equivalente a um prédio de 3 andares e possui 149 lâmpadas de xenon de arco curto de alta eficiência – para efeito de comparação, em geral em uma sala de projeção de cinema é utilizado somente uma única lâmpada de xenon de arco curto para iluminar a tela. A instalação destina-se entre outras coisas a desenvolver processos de produção de combustíveis solares, incluindo o hidrogénio.
Segundo Johannes Remmel, Ministro da Renânia do Norte-Vestefália para a Proteção Climática, Meio Ambiente, Agricultura, Conservação da Natureza e Defesa do Consumidor, o Synlight tem grande importância para a pesquisa de fontes de energia: “Precisamos expandir a tecnologia existente de forma prática para atingir metas de energia renovável, mas a transição de energia vai falhar sem investimentos em pesquisa inovadora, em tecnologias de ponta E em projetos globais do farol como Synlight. ”
Os cientistas podem focar esses “radiadores” em uma área de 20 por 20 centímetros. Com a matriz Synlight de 350 kilowatts, isso resulta em 10.000 vezes a intensidade da radiação solar na superfície da Terra. As temperaturas no ponto alvo das lâmpadas podem atingir até 3000 graus Celsius. Os pesquisadores usam essas temperaturas para fabricar combustíveis, incluindo hidrogênio, considerado o combustível do futuro.
O Synlight foi implementado pelo Instituto de Investigação Solar DLR em um edifício construído pelo Jülich Research Center. O Custo total foi de 3,5 milhões de euros em um investimento misto entre o governo do Norte-Vestefália (2,4 milhões de euros) e a BMWi (1,1 milhão de euros).
Certamente Synlight vai alavancar o desenvolvimento de novas tecnologias e pesquisas por permitir uma fonte confiável que simule a irradiação solar no momento em que é necessário para a pesquisa.
O Sol Artificial na hora que precisar, basta ligar o interruptor. Isso dá outra dimensão ao aviso: Favor apagar as luzes ao sair!
fonte: DLR